domingo, 8 de julho de 2012

Reflexões


E como sempre acontece, sinto as coisas mas nunca sei do que se trata. Semanas atrás a torre apareceu. E como sempre ela nunca vem com delicadeza. Ela traz rupturas dolorosas, novos pensamentos tidos não pela reflexão, mas sim por novas vivências e experiências doloridas mesmo. Onde você questiona valores, fé, dons e tudo o mais que vem em mente. Pois é, e comigo não seria diferente. Só prá variar...
A torre veio, e me jogou de uma altura enoooorme. E eu ainda estou tentando localizar o tempo e espaço prá me recuperar do baque...
E tudo foi muito depressa... A internação do meu irmão, novas responsabilidades no trabalho, o desencarne do meu irmão...
Não sei como vou sair disso tudo, não sei tempo, espaço, razão... Mas ta sendo duro me adaptar a essa nova realidade. Meu único irmão por parte de pai e mãe...Meu pequeno, meu caçula...
Tentando me recuperar do abalo sismico, tentando me levantar, tentando enxergar alguma estrela pelo caminho, tentando me reerguer. Mas no momento o que mais quero é simplesmente me isolar, ficar quieta dentro de um buraco de tempo, e só depois que o ermitão for embora, é que eu saio. 
Tentando respirar, tentando enxergar com os olhos do espírito tudo isso que aconteceu em minha vida, na vida da minha família... Estou tentando alimentar a minha fênix.

Ametista.

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